20061203

Sustento solto pelas ruas,
um cheiro a vento
e a Natureza a calcar-me as folhas do caderno,
E o sentido que isto [da vida] não faz.

A beleza da confusão
É veludo,
E não me suja
Mas faz-me aprender.

São tantos os dias
Em que a Natureza me confunde.
E tantos são os dias,
que por mais confuso que esteja
Acho sempre bela a confusão.

Cada novo dia,
espanto e mato
com o confuso.
E tu Mãe,
que me calcas as folhas
Estás sempre por perto ,
Para através do mundo me mostrares
que o mundo de confusões que faço na minha cabeça,
Não confunde mais que uma e a minha cabeça
E que não é nada
quando comparado com as guerras de confusão que assolam o Mundo.

A minha confusão é bela,
Não é uma confusão ignorante.
Tem razão de ser,
existe.

E ainda bem.
A beleza da Natureza
É descobrir o que nos é confuso.

E não penso em matar o que me confunde.
Porque o que me confunde,
É o que me dá vida e vontade .


.yan

2 comentários:

Tiago disse...

Gostei bastante, mas esta parte principalmente caraças, "E não penso em matar o que me confunde.
Porque o que me confude,
É o que me dá vida e vontade ."

[]

Anónimo disse...

Os poemas são inconfundíveis!

***