no tardar das horas
haja raça
para calcar mais uma vez
os dias que nos separam de casa
embrulhando as mãos num pano sujo
com a suavidade dos anos
há quanto tempo não sinto
eu,
a felicidade de me ter por perto.
e quanto mais a essência se mostra
à pele
que resguardo do frio
com casacos e casacos,
mais pura se torna a sintonia dos meus braços e pernas.
enconsto as costas da mão
à cara gelada
e o silêncio da minha boca
aos meus ouvidos
para que tudo se torne belo
nas flores dos meus pés
e
para que consiga sair ileso
deste desamparo
que vive entre o sono,
a realidade
e a vontade que vive de me encontrar.
1 comentário:
"enconsto as costas da mão
à cara gelada
e o silêncio da minha boca
aos meus ouvidos"
Gostei muito destas parte.
és um fofi^^
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