20061207

'imodium'

Não sei dizer palavras,
vamos pensar noutra forma de não esquecer o que nos dissemos.
ok?


Tão rápido chega que depressa se vai,
E a culpa se faz numa pressa omnipotente
Fácil de cair em qualquer um
Que por consciência se torne inconsciente para não a sentir.

Sinto, é certo.
Porque me habituei.
E nem tenho prazos para que o fogo acabe.
Por isso eu espero.
Por isso o vento não me arrasta a areia dos olhos.

A ferrugem destes pregos tem sido o tempero, mas agora,
começam a magoar, a arder e
[infeccionar.]

Consigo lembrar-me que nada é um todo maior que outro todo qualquer
e não me cabe na boca de uma só vez.

Por isso volta a ti como se fosses começar outra vez,
de vez,
que partes do coração não funcionam sem cabeça
e a minha arca frigorífica não aguenta com mais pedaços de vida.




.yan

5 comentários:

Anónimo disse...

=O

omfg tu dominas!!

Bjinho*

Anónimo disse...

=´)

Es mágico...
Tens Alma nas palavras...alma na construçao de cada frase, de cada texto...:D



Bjinhos....**

daniela disse...

és das poucas pessoas que ao escrever me fazem sentir mal até aos ossos. e isto é um grande elogio.

ao ler-te é como se sentisse a tua respiração, e é como se conseguisse imaginar a tua voz, uma voz triste a ler isto tudo.
e eu nunca ouvi a tua voz.
tens muito poder nas palavras.
e mesmo ao dizer isto tudo, nao consigo expressar o quanto gosto de ler o que escreves. talvez por isso não comente muitas vezes. limito-me a ler e a ficar a sentir isto tudo dentro de mim.

Anónimo disse...

olha, eu sou a Chaka do fotolog [/paperbagwriter]. e encontrei isto e gostei. gostei pois :)

Anónimo disse...

Como consegues antingir-me assim?

Adorei, todos!

*