20061018

Dos dias.

Os dias são repetidos,
tanques de guerra,
disparando flores de ácido
por entre a lama que me tapa os olhos.

São imitações,
São pedaços de ontem por resolver.
os dias,
que vou deixar morrer.

Entre laços de sangue esquecidos,
e começos que nunca acabam,
Por entre tempo que não passa,
ou deixa-se trespassar levianamente.

Neste lugar
no qual tenho que ser absurdo,
tornam-se absurdos os meus dias
Numa onda que me arrasta,
mas que traz sempre próxima
a realidade .

Que assim sejam,
as criaturas dos dias.



.yan

4 comentários:

Anónimo disse...

Maravilhastico =DD

és a minha coisa boa^^

Yan disse...

cliché, sem ofensa :D,
mas isso dos dias e do sentido á vida...

Anónimo disse...

Porque é que tens de os deixar morrer? Em vez de os lamentares, muda-os. Não os deixes ser absurdos.
Eu gosto de ti, e quero dias bonitos.

daniela disse...

"São imitações,
São pedaços de ontem por resolver.
os dias,
que vou deixar morrer."


tu escreves sobre mim, senhor tiago? [acho que te chamas tiago. kill me if you don't.]