20061006

Até ao anoitecer.

Não são horas horas e já estou atrasado.
Enquanto te vejo olhar do teu alto
Consigo ter a noção do pequeno que sou.

Afeito a seres banais
Não sou eu(eles) como tu.
Amanho a vida
que amanha vais viver.

Levanto-me na bruma
Circunspecto...
O Sol já te fez vénias
Eu continuo no escuro.

Enquanto me tento levantar
Já tens o dia na puberdade.
Estás tão a minha frente.
Tenho uma pequena fenda como caminho.

E sigo inseguro.
Mas sigo .
És destra.
Eu não tenho mãos que te agarrem.

Dulcifico uma hora
Contemplando o teu olhar.
Torna-se agora calmo
o entardecer.

O grande celeste vira-me as costas
parte para alto mar, poente .
Vai dar vida a outro mundo,
Eu apanho-te ao anoitecer.



.yan

3 comentários:

Catarina disse...

Os melhores comentários são aqueles em que não podemos dizer nada.

:*

Sandra disse...

sim, isso deve querer dizer que ficamos estupefactos (relativamente ao comentário de uma catarina)?
eu gostei, acho que é o mínimo que posso dizer.
gostei gostei!

Anónimo disse...

ahhh afinal postas.t!

ja disse o q tinha a dizer sobre o texto n disse? entao pronto.
sendo assim, este comentário é desnecessário (ai de ti q o apagues!
o.O

um beijo