20071010

do Livro de Poemas De Amor

repetidamente batendo
uma fome que são estrela a cair na noite
não há noite quando te vejo
e não faz sentido pássaros a esta hora
voar sobre a minha cabeça
e são estrelas a alimentar
que prendo em amarras
que solto quando a minha boca
toca os lábios que deixaste desenhados
neste lugar
quando inundaste o mundo
e fugiste
e o mundo era todo lágrimas
que me queimavam o espelho
e eu só queria
ter corpo ainda
que se sacrificasse
para eu o sacrificar
e distrair a dor
que me faz andar
fugir como tu
para onde tu estás
e eu só queria
fugir como tu
para onde tu estás
do nada cair na palma da tua mão
sentir o teu perfume morrer atrás de ti
quando passas e eu cego
do nada ver-te andar
ao longe
talvez sorrir
ou
acenar
e morrer.

3 comentários:

_E se eu fosse puta...Tu lias?_ disse...

poemas da vida;)

que voam ao sabor do coração****

Anónimo disse...

ti zé!

raquel disse...

que porra...não consigo não gostar disto. (apesar de precisar de ler sempre mais do que uma ou duas vezes o que escreves.)