irmão,
voltaremos de pé
sob fervente água
flutuando no espaço dos oceanos
em cima do nosso próprio caixão
qual vontade louca de não cair
lá para dentro
nas margens
a inquisição espreitando
numa paciência eterna
de milénios
e a água,
digo-te irmão
fechando-se envelhecida
e cansada
dentro das suas tochas virgens
ao som dos nossos aplausos
e
a sua felicidade fervilhando em fumo preto
não das nossas cinzas
não da nossa morte
lacrará as velas
da nossa liberdade.
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